A menos de uma semana do Exame de Matemática A, muita ansiedade está presente em todos nós. Múltiplas novidades surgiram desde do início do ano, todas bastante vagas. Estrutura totalmente vaga. Conteúdo idem aspas. Condições logísticas e de realização novas relativamente aos anos anteriores com a introdução de dois cadernos e as restrições do uso da calculadora.

O que é facto é que as novidades são demasiadas para um exame nacional com a importância que assume para os alunos que pretendem ingressar no ensino superior.

O processo de avaliação externa deste ano, no que à Matemática A diz respeito, mostrou-se bastante estranho e pouco claro. Os alunos não sabem ao que vão e não sabem o que os esperam e isso cria instabilidade no normal funcionamento da época de exames.

Mas então questiono... Será que este processo de avaliação externo ficou assim tão claro para todos? Será que os pressupostos que são exigidos de um momento de avaliação ficaram assim tão explícitos quanto o Ministério pensa que ficaram?

Os Exames Nacionais são provas de avaliação que tem uma grande repercussão no futuro académico dos alunos, pois a sua entrada no Ensino Superior depende destas. A particularidade de os alunos estarem a ser sujeitos a uma prova de avaliação pouco clara nos seus antecedentes poderá pôr em causa a sua preparação e, como consequência, o seu desempenho nestas. Ainda mais quando estamos a falar de uma disciplina como a Matemática A, crucial em muitos dos cursos escolhidos pelos alunos.

Ninguém sabe como irá ser, ninguém sabe como fazer... O certo é que diz 25 de junho está a chegar. Resta-nos esperar pela próxima segunda feira para tirar ilações e conclusões sobre todo este processo. O que é facto é que depois das más decisões serem tomadas não há como voltar atrás para as remediar. É esperar para ver que tipo de decisões foram tomadas.